Sem dúvida a Internet hoje está associada à modernidade e às tecnologias de ponta, mas também, à inclusão social e seus derivados como as novas formas de comunicação, redistribuição da informação, cultura e educação. Para o consultor Tjerk Franken a internet é potencialmente uma das ferramentas mais poderosas de inclusão social, porém, é preciso saber usá-la. Mais que isso, segundo o Doutor em Ciência da Computação Antônio Mendes Filho há três pilares para a inclusão digital: Tecnologia de Informação, renda e educação.
O Brasil ainda está longe de ter os três pilares bem desenvolvidos. Contudo, os números apresentados segundo o Ibope/Nielsen – 2009 são promissores. Somos quase 70 milhões de internautas com mais de 16 anos. O Brasil é o 5º país com maior número de conexões à Internet. Nas áreas urbanas são quase 50% da população e 97% das empresas conectadas à Internet. Segundo a FGV, são mais de 60 milhões de computadores ativos e a banda larga atinge mais de 10 milhões de conexões.
Isso tudo é muito bacana se pensarmos positivamente. Estamos chegando lá. Temos índices de tempo de navegação superiores a países como EUA e Reino Unido. Contudo, se analisarmos do ponto de vista do “saber” usar, a Internet pode se apresentar como uma arma perigosa. Como ela é livre qualquer um pode colocar o conteúdo que quiser a disposição de todos e se não houver um controle sobre isso, conteúdos impróprios, corruptíveis, como xenofobia, racismo, apologias ao crime podem ser acessados, por exemplo, por crianças. Esse “certo” controle pode incorrer no erro da censura, contudo, necessário, pode ser feito em casa, no próprio computador do usuário e no diálogo entre responsáveis e crianças e adolescentes. Segundo o pesquisador português Sérgio Emanuel da Costa Teixeira, em seu trabalho A Internet e a Sociedade, publicado pela Universidade de Coimbra, a velocidade de atualização da Internet pode provocar um profundo choque de gerações. Idosos não se identificam com a nova ferramenta tecnológica e acabam sendo excluídos pelas novas gerações que nasceram e se formaram dentro desta perspectiva e pela sociedade como um todo, que tem na Internet o seu meio e fim do processo de informação, seja lazer ou prestação de serviços. Para evitar isso é preciso criar políticas de inclusão dos idosos na nova expectativa social que a Internet proporciona.
Nos três pilares para a inclusão digital, na T.I., a infra-estrutura brasileira melhorou muito nos últimos anos proporcionando melhores conexões e possibilidades de acesso, inclusive banda larga para um número maior de pessoas, hardware e peopleware (pessoas necessárias para exercerem os papéis e responsabilidades da T.I.). Na renda, em recente reportagem da revista The Economist e Fundação Getúlio Vargas (FGV) o Brasil vem tornando-se um país de classe média. Cerca de 52% da população ou 100 milhões de brasileiros. São famílias com renda mensal entre R$ 1.064 e R$ 4.561 que perceberam uma melhora na qualidade da educação e tiveram a sua força de trabalho migrada de empregos informais para os formais. Com essa melhora, mais famílias investem em computadores, softwares e acesso à Internet. Na educação, a Internet se apresenta como um espaço de sociabilidade através da solidariedade de seus participantes. Sociabiliza informação de forma quase imediata. Pessoas que nunca se viram contribuem para sanar dúvidas e dificuldades, interferindo e transformando o processo de formação do conhecimento. Os sites de educação multiplicam-se tornando mais acessível a um só clique.
Portanto, é importante a responsabilidade tanto de quem produz quanto do usuário final. A rede abriga uma infinidade de informação útil como inútil. O discernimento sobre ela e sua busca adequada é que fará a diferença de quem irá aproveitar melhor a vasta possibilidade que se apresenta. Segundo Daniela do Lago, professora da Fundação Getúlio Vargas, a dica é criar uma política que valorize o uso consciente da rede mundial de computadores, tanto para empresas quanto para os lares.
O Brasil ainda está longe de ter os três pilares bem desenvolvidos. Contudo, os números apresentados segundo o Ibope/Nielsen – 2009 são promissores. Somos quase 70 milhões de internautas com mais de 16 anos. O Brasil é o 5º país com maior número de conexões à Internet. Nas áreas urbanas são quase 50% da população e 97% das empresas conectadas à Internet. Segundo a FGV, são mais de 60 milhões de computadores ativos e a banda larga atinge mais de 10 milhões de conexões.
Isso tudo é muito bacana se pensarmos positivamente. Estamos chegando lá. Temos índices de tempo de navegação superiores a países como EUA e Reino Unido. Contudo, se analisarmos do ponto de vista do “saber” usar, a Internet pode se apresentar como uma arma perigosa. Como ela é livre qualquer um pode colocar o conteúdo que quiser a disposição de todos e se não houver um controle sobre isso, conteúdos impróprios, corruptíveis, como xenofobia, racismo, apologias ao crime podem ser acessados, por exemplo, por crianças. Esse “certo” controle pode incorrer no erro da censura, contudo, necessário, pode ser feito em casa, no próprio computador do usuário e no diálogo entre responsáveis e crianças e adolescentes. Segundo o pesquisador português Sérgio Emanuel da Costa Teixeira, em seu trabalho A Internet e a Sociedade, publicado pela Universidade de Coimbra, a velocidade de atualização da Internet pode provocar um profundo choque de gerações. Idosos não se identificam com a nova ferramenta tecnológica e acabam sendo excluídos pelas novas gerações que nasceram e se formaram dentro desta perspectiva e pela sociedade como um todo, que tem na Internet o seu meio e fim do processo de informação, seja lazer ou prestação de serviços. Para evitar isso é preciso criar políticas de inclusão dos idosos na nova expectativa social que a Internet proporciona.
Nos três pilares para a inclusão digital, na T.I., a infra-estrutura brasileira melhorou muito nos últimos anos proporcionando melhores conexões e possibilidades de acesso, inclusive banda larga para um número maior de pessoas, hardware e peopleware (pessoas necessárias para exercerem os papéis e responsabilidades da T.I.). Na renda, em recente reportagem da revista The Economist e Fundação Getúlio Vargas (FGV) o Brasil vem tornando-se um país de classe média. Cerca de 52% da população ou 100 milhões de brasileiros. São famílias com renda mensal entre R$ 1.064 e R$ 4.561 que perceberam uma melhora na qualidade da educação e tiveram a sua força de trabalho migrada de empregos informais para os formais. Com essa melhora, mais famílias investem em computadores, softwares e acesso à Internet. Na educação, a Internet se apresenta como um espaço de sociabilidade através da solidariedade de seus participantes. Sociabiliza informação de forma quase imediata. Pessoas que nunca se viram contribuem para sanar dúvidas e dificuldades, interferindo e transformando o processo de formação do conhecimento. Os sites de educação multiplicam-se tornando mais acessível a um só clique.
Portanto, é importante a responsabilidade tanto de quem produz quanto do usuário final. A rede abriga uma infinidade de informação útil como inútil. O discernimento sobre ela e sua busca adequada é que fará a diferença de quem irá aproveitar melhor a vasta possibilidade que se apresenta. Segundo Daniela do Lago, professora da Fundação Getúlio Vargas, a dica é criar uma política que valorize o uso consciente da rede mundial de computadores, tanto para empresas quanto para os lares.
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